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5 de dezembro de 2012

Novas histórias, as mesmas histórias

Final de ano dá uma certa nostalgia dos momentos bons que passaram e uma ansiedade pelos momentos imprecisos que estão por vir. Fazemos um balanço, relembramos as conquistas, lamentamos as perdas. Interessante como as mesmas histórias se repetem ano após ano e outras novas histórias surgem para nos valer o aprendizado e a experiência de vida.

2012 foi um ótimo ano, pois grandes lições tirei dele. Falo assim, como se o ano já tivesse acabado, porque para mim, parece que o ano acaba realmente no dia 21 de dezembro. Não por conta da lenda Maia, mas porque é uma sexta-feira antes do recesso de final de ano. Depois é só festa, correria, praia, sol, parentes... Até lá, muito trabalho, livros para concluir a leitura, pois o TCC da Pós-Graduação está batendo à porta, pendências para fechar.

Em meio aos afazeres e à reflexão, em minhas buscas diárias na internet achei a imagem abaixo.
Linda!
Oportuna.
E é o que espero hoje, agora e sempre...

9 de novembro de 2012

Acordar para a vida... Já!




"As vezes você dorme para a vida e a vida dorme para você. Quantas coisas boas bateram na sua porta, mas você não atendeu por estar dormindo? Desperte...desperte agora..."

(Rama)

2 de novembro de 2012

Masculino x feminino

Um vídeo de 70 minutos abordando os universos masculino e feminino. Simplesmente maravilhoso do primeiro ao último minuto. Vale a pena conferir e refletir...

1 de novembro de 2012

Doce Novembro

Começando Novembro com Drummond, que ontem faria 110 anos:

“O que muda na mudança, 

se tudo em volta é uma dança 

no trajeto da esperança, 

junto ao que nunca se alcança?”


Carlos Drummond de Andrade

24 de outubro de 2012

Ainda bem, Clarice!


Passado, presente e futuro

E ao olhar para trás tenho certeza de que, hoje, sou muito mais feliz. E, apesar das escolhas erradas, precipitadas, sempre há tempo para recomeçar. E o próprio tempo se encarrega de dar tempo para curar, superar e resgatar o que foi perdido.

E ao olhar para o agora, tenho certeza de que era preciso passar pelo que passei para valorizar o que conquistei.

E ao olhar para o futuro tenho a certeza, talvez a única certeza, que serei muito mais feliz... Porque é assim que decidi viver. E isso me basta!

20 de agosto de 2012

Por isso que amo o desapego...

Vi este texto no Facebook e achei muito verdadeiro. É o que pratico. É o que defendo: viva o desapego e ame ser quem você é. 


7 de agosto de 2012

Tal qual Clarice


Viajo sozinha com o meu coração
Não ando perdida, mas desencontrada
Levo o meu rumo na minha mão
Cecília Meireles

1 de agosto de 2012

Desabafo de mulher e cliente

Hoje vou fazer um desabafo daqueles típico de uma mulher que "roda a baiana". Quem me conhece sabe que fico indignada com injustiça e mentira. Pois bem, vou contar uma historinha que aconteceu comigo esta semana:

Meu namorado é inquilino de um apartamento alugado pela imobiliária Hachbart, em Vitória. Desde maio estamos tentando resolver os problemas do apartamento, que são vários. Esse lenga-lenga envolve destrato dos funcionários e demora no atendimento às solicitações. Resumindo: se for alugar um imóvel em Vitória, não procure a Hachbart, nem em último caso!
A última "novidade" foi com relação à descupinização dos armários do apartamento. Um deles está em estado decadente. As portas não fecham e está cheio de brocas. O próprio laudo da imobiliária indicou "evidências de cupins". Pois bem, entre vai e vem do que fazer com os armários, a imobiliária envia uma empresa para fazer a descupinização depois de dois meses já morando no apartamento. O profissional desta empresa, Shopping Livre Detetizações, de nome Romário (faço questão de dizer aqui), comentou com meu namorado, durante a descupinização, que um dos armários estava condenado, pois tinha muitas brocas e, com o tempo, o cupim vai voltar e pode, até, atingir os marcos das portas e tudo mais de madeira que tiver pela casa. Para bom entendedor, um comentário desses quer dizer: dinheiro jogado fora! Melhor trocar o armário... Alternativa, esta, que já tinha sido proposta à imobiliária. Mas... como era de se esperar, não foi feito!
Bom, comuniquei o comentário do cidadão acima à imobiliária Hachbart e solicitei, da empresa que fez a descupinização, um laudo, pois queria que o comentário do senhor Romário estivesse neste laudo.
Para minha surpresa, a Shopping Livre me envia uma Nota de Esclarecimento (bonito o nome!), que na verdade foi enviada primeiro para a imobiliária e esta me encaminhou depois. A nota informava que minha declaração era "infundada, pois em nenhum momento o profissional afirmou que o serviço executado (...) era dinheiro jogado fora". 
Já vi muito profissional medíocre fazendo besteira e dizendo o que não deve durante o serviço. E para não perder o emprego, até porque vai ser difícil encontrar outro diante de sua baixa qualificação, este profissional nega tudo ao "patrão" e ainda sai por bonzinho. E eu, a cliente reclamona, saio por mentirosa. Fácil, né?! O tal laudo que solicitei à Shopping Livre não chegou até hoje. E, certamente, se chegar, vai ser duvidoso tanto quanto a Nota de Esclarecimento, a qual também dizia que a empresa tem "mais de 18 anos no mercado capixaba de Controle de Pragas e prioriza sempre à (com crase mesmo, como estava na nota) qualidade de seus serviços prestados e a satisfação de seus clientes"... E segue o bla bla bla marketeiro para persudir o cliente e, diga-se de passagem, com os erros de português como o indicado acima. 
É ou não é para rodar a baiana com uma situação dessas? 
O armário continua lá, cheio de brocas, portas que não fecham, o chão cheio de cupim morto... E eu e meu namorado, os mentirosos da situação, pagando o aluguel e o condomínio em dia.
Hachbart e Shopping Livre Detetizações enquadram-se, perfeitamente, na expressão muito usada nas redes sociais hoje em dia: #fail.

28 de julho de 2012

Quarando a alma


      

Depois de alguns meses tensos, administrando frustrações profissionais e excesso de trabalho, decidi que era hora de tirar um final de semana e desligar total. Aproveitei o mês de férias na pós-graduação, juntei com o fato de julho ser meu mês de aniversário e completar 10 meses de namoro. Ocasiões mais que perfeitas para "quarar" a alma.

Podia ter ido para algum lugar frio, curtir lareira, um clima romântico, a dois... Tipo, Domingos Martins, Santa Teresa ou outra região serrana do Espírito Santo, muito procurada nesta época do ano. Mas, para mim, o clima frio é meio baixo-astral e não dá para quarar a alma. Só aquecê-la. Precisava de algo mais "up", energizante! Escolhi o litoral Sul do Estado, que até então não conhecia. Meu namorado, pessoa nota 1000, topou na hora!

Pé na estrada... Destino: Marataízes. Mesmo no inverno, a temperatura ficou na média dos 30 graus. Beleza pura!!! Podíamos ter ficado nas praias ali perto, era só atravessar a rua da Pousada Portal da Barra e pronto! Mas, não... Queríamos explorar o local. De carro, com boa vontade e companhia perfeita, fomos até a Praia das Pitas. Antes, paramos na tal Lagoa do Siri. Mas, na boa, o ambiente era meio "povão", apesar da beleza natural do local. Já a Praia das Pitas... Que local paradisíaco!!! Sol, mar, poucas pessoas, ambiente quase deserto. Perfeito para o descanso! Um dia inteiro desbravando o local e tirando muitas, muitas fotos.






No domingo, caminho de volta para casa, a ordem era keep calm e pit stop nas praias mais belas. Piúma, Itaoca, Itaipava, Guarapari. Paramos na Praia de Gamboa. Cenário de filme! Depois na Bacutia, em Guarapari, reduto da elite capixaba.


    

Desligar de tudo e estar num local como este, muito bem acompanhada, não tem preço. Era o que precisava: "pendurar a alma no varal e deixar as coisas ruins evaporarem"...

Viva o Sol!!!

17 de julho de 2012

Estripulia gastronômica

Não sou muito fã de cozinha. Mas adoro uma boa comida!!! De vez em quando, arrisco umas estripulias gastronômicas. De preferência que seja prático, rápido e fácil de fazer. Hoje, resolvi fazer purê de batata com carne moída. Bem simples. Então, pensei... Vou misturar os dois e ver no que dá... E deu bem certo!


Batizei o prato de "escondidinho a minha moda". Para quem provou a aprovou, segue a receita (e para quem perdeu, faz em casa e me convida para saborear):

Escondidinho a moda da Sandra
Faz a carne moída a gosto, com milho verde, ervilha, palmito ou outros complementos que preferir (eu usei cogumelos). 
Faz um purê de batatas a gosto, deixando ele bem cremoso (é só caprichar no leite). Eu misturei um pouco de requeijão cremoso num copo com leite, mexi bem e depois joguei para mexer o purê. 
Frite as liguiças a gosto (ou asse num forno elétrico, como eu fiz, pois fica mais saudável).
Numa travessa, coloca a carne moída até preencher todo o espaço. Por cima, coloca algumas fatias de queijo mussarela, depois, um pouco de creme de leite, espalhando bem. Por cima, uma camada do purê, depois mais uma camada de carne moída, e por último, mais uma camada de purê. Salpique queijo ralado, mais umas fatias de queijo mussarela, as linguiças e salpique cheiro verde a gosto. Leve ao forno só para derreter o queijo... 
Pronto... Saboreie a vontade!!!!!

12 de julho de 2012

Um lugar para distrair

Quero ir por aí,
encontrar um lugar para distrair.
Descansar.
Tirar o peso das costas.
E da consciência.
Ter consciência.
De mim, do outro, do aqui e do agora, apenas.

E, quem sabe, encontrar respostas.
Novos caminhos.
Mudar o rumo com escolhas diferentes.

Aproveitar o que tenho, com o que tenho, com quem tenho.
Rir.

E deixar de empurrar, mas ser empurrada um pouquinho.
Para aliviar.

Um lugar para distrair...


11 de julho de 2012

Porque é meu aniversário...

Porque é meu aniversário, vou começar a comemorar a partir da meia-noite, pois tenho muito a comemorar.

Porque é meu aniversário, vou dormir tarde, acordar tarde, fazer o que gosto e comer o que gosto (bolo de chocolate, sorvete, filé ao molho de gorgonzola...).

Reunir os amigos e quase amigos.

Beijar meu namorado, abraçar quem me quer bem. Curtir a mamis que de noite embarca para mais uma viagem.

E eu viajo semana que vem, para um final de semana de sombra e água fresca, porque eu mereço!!!

Comemorar a vida, a saúde, o trabalho, o salário no final do mês, a moradia, a família, as escolhas, o amor!

Agradecer a Deus por cada dia, felizes e tristes, que vivi até aqui. E já deixar de crédito os agradecimentos pelos próximos 34 anos. Chegarei lá...

Mais um ano.
Mais uns planos.
Mais uns sonhos.
Mais uns bônus, ônus...

Porque é disso que é feita a vida!!!

5 de julho de 2012

Curso de formação de maridos

Outro dia li esta postagem no Facebook de uma prima (casada). Brincadeiras a parte, o curso, de fato, seria muito oportuno... rsrs


Curso de Formação de Maridos

Objetivo pedagógico: permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
1 - Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)
2 - Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)
3 - Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois
1 - Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)
2 - Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)
3 - Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu' (550 horas)
4 - Não fazer xixi fora do vaso. (1000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 - Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)
7 - Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
1 - Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha
1 - Nível 1. (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2 - Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a panela.
3 - Exercícios práticos - Ferver a água antes de por o macarrão.

Cursos complementares
Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.

1 - A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.
2 - Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)
3 - Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.
4 - O rolo de papel higiênico: ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5 - Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)
6 - Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)
7 - O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.
8 - A lavadora de roupas: esse grande mistério.
9 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão. (exercícios com musicoterapia)
10 - A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios
Dirigidos por Mister M)
11 - Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

O curso é gratuito para homens solteiros e para os casados damos bolsas...

29 de junho de 2012

Sonho de criança

Às vezes, ou melhor, muitas das vezes, tenho a sensação de estar trabalhando (e muito) só para pagar contas. Quando criança, pensava em trabalhar logo, ter minha independência financeira, só para ter dinheiro para fazer o que gosto. Nem pensava em trabalhar no que gosto, mas ganhar para fazer o que gosto.

E aí, eu cresci e descobri que o que gosto custa caro; às vezes, nem tão caro, mas o fato é que não sobra dinheiro para fazer o que eu gosto.

Então, trabalho mais, no intuito de ganhar mais, e descubro que além de faltar grana, falta é tempo para fazer o que gosto! E, aí, por tabela, falta humor, falta paciência, falta motivação, falta equilíbrio...

Saudades da infância...




22 de junho de 2012

Rodar a baiana

Numa conversa informal, na mesa de um bar, uma mulher (bem) casada, uma divorciada (mas, atualmente, em um relacionamento sério) e uma solteira, a procura de um amor. Em suas companhias estavam o respectivo marido da (bem) casada e o respectivo namorado da divorciada. E o tema era: mulheres que "rodam a baiana".


Sim, porque mulher que é mulher, precisa rodar a baiana, seja para impor respeito, para mostrar quem é que manda, para colocar limites, porque está com TPM, ou por qualquer outra razão que a permita ter o controle da situação. Esta é a verdade! (?)

E vem a pergunta (masculina, claro!): por que os homens não rodam a baiana?

Ora, porque para rodar a baiana tem que ter emoção, não pode ficar apenas na racionalidade. Rodar a baiana, de verdade, requer um pouco de histeria, misturado a uma pitada de salto alto, batom, brilho nos olhos, coisas que só uma mulher sabe ter. Rodar a baiana requer sangue na veia, impulsividade meclada com instinto protetor, quase materno... E só uma mulher sabe o que é isso. Rodar a baiana requer intuição para fazê-lo na hora certa, no tom certo (bem alto ou simplesmente com uma olhada fuzilante, sem nada dizer, apenas gesticular, ou os dois ao mesmo tempo), com as pessoas certas e no lugar certo. Só uma mulher entende isso e faz isso, porque homem não consegue fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, tão pouco definir seus sentimentos (se for mais de um, esquece!) em gestos, palavras e... Reações milimetricamente planejadas. Enfim, para um homem rodar a baiana, ele precisa... Nascer mulher!

Então, o que eles devem fazer?!

Simplesmente... Comer acarajé!


21 de junho de 2012

Mercado de trabalho... Quem é você?!

Bate-papo com uma amiga pelo chat do skype:

Você passa quase cinco anos num lugar fazendo objetos de conhecimento. Então, tenta uma recolocação profissional no mercado de trabalho e tenta explicar o que é isso:  apresentações multimídias desenvolvidas em PowerPoint, com gravação de áudio e publicação para acesso via Internet por meio da ferramenta Adobe Presenter.
Aí vê do outro lado uma cara do tipo: "que diabo é isso?". Frustrante!

Tudo bem que faço objetos de conhecimento como ninguém. Sou especialista em PowerPoint, em Adobe Presenter, em Adobe Connect... E para dar um up na linguagem para ver se a cara do outro lado muda, digo: tenho sólida experiência na área de gestão do conhecimento e treinamento de profissionais para consolidação e disseminação do conhecimento dentro da organização. Bonito, né? Mas nenhuma reação.

Acrescento: cinco anos de experiência na produção de conteúdos voltados para Educação a Distância (EAD). Agora, uma reação: Ah! Mas não somos universidade. Jogo a última: seis anos de experiência em atividades de assessoria de imprensa, comunicação interna, jornalismo, redação e edição de textos e media trainning. E vem uma pergunta: Ok, então você é jornalista? - Sim! (e penso: ohhhh!!!). E pra completar, o fim (como se eu não soubesse): - Mas a vaga é para a área de Recursos Humanos! 

Mercado de trabalho, quem é você e o que você quer de mim?!

Diálogos internos

Estou numa fase introspectiva - Como estive várias vezes e gosto de estar. Percebo-me com um ser que não vive em bandos, mas quieto, na minha própria companhia e na dos meus diálogos internos. Tantos porquês, tantas perguntas ainda sem respostas. Tantos "e se...".

Incômodos promovem mudanças. Satisfação adormece.

Não consigo dormir...

17 de maio de 2012

O preço da raridade

Hoje relembrei uma frase que ouvi de uma professora na Pós Graduação: "o bom profissional é pago pela sua raridade".

Sempre vejo nos jornais e nos demais veículos de comunicação uma quantidade considerável de ofertas de trabalho. Ou seja, há vagas! Mas, faltam bons profissionais. E quando digo bons, na verdade, são excelentes! Sim, isto está em falta.

E me colocando no lugar dos profissionais "excelentes" percebo que são poucas as empresas que realmente pagam pela sua raridade. E, consequentemente, pagam mais caro ainda por se contentar com profissionais medianos.

Em contrapartida, os profissionais excelentes acabam desanimando. Ou partindo para algo próprio e se deparam com a dura realidade: não encontram profissionais qualificados para fazer parte da sua equipe de "primeira divisão".

É... Ou preço da raridade é alto, ou não se quer pagar por ela. A excelência caminha solitária (?!).


13 de abril de 2012

Ótima reflexão

Mais um desses emails que recebo e acho fantástico:

Crie filhos em vez de herdeiros. 
Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete. 
Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela. 
Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama. 
Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas. 
Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho? 
Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos.
Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas...
...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!
Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos.
E para terminar: Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.
Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de 
São Paulo por meio de outdoors 

26 de março de 2012

Amor patológico: mais comum do que a gente pensa...

Outro dia li uma reportagem interessante na edição 73 da revista Psique. Falava sobre amor patológico, que acontece quando uma pessoa embarca numa união simbiótica na tentativa de fugir da insuportável sensação de abandono. Consequência: "ela dirige toda atenção à pessoa amada, desdobrando-se em cuidados e gentileza que nunca cessam porque simplesmente ela não sabe como controlar o impulso de agradar o parceiro. Numa postura obcecada, aquele que vive esse amor não consegue mudar o foco: seu objeto de desejo torna-se prioridade, enquanto os outros interesses ficam em segundo plano". 

Este era o início do texto e de imediato consegui identificar algumas pessoas que passam (ou passaram por isso). Elas sofrem e fazem o outro, a quem acreditam amar, sofrer também.

Relacionamento não é fácil. É um aprendizado constante. Uma doação com limite - o limite da sua individualidade. Doar-se sem se anular. Doar-se para receber.

Relacionamento é troca com cumplicidade e respeito mútuos; troca esta que visa acrescentar. Relacionamento que subtrai, divide ou anula é doentio. É difícil assumir isso. Mas é o primeiro passo para querer sair da situação. Afirmo com "conhecimento de causa".

Quem se identificou com o tema, sugiro a leitura da reportagem na íntegra: Quando o amor vira doença 

Boa leitura!

19 de março de 2012

Para quê serve uma relação?



Compartilho hoje mais um desses textos que a gente lê aí na internet e acha bacana. 



Defendo a tese de que relacionamento é crescimento. Fugir de relacionamentos por medo de sofrer, de levar um fora ou por qualquer outra razão é comprometer seu auto-desenvolvimento. Relacione-se! Primeiro com você, depois com o outro. Conquiste-se para ser conquistada. 



Vamos à leitura...



Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela,  para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. 
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete,  para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. 
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. 
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa. 
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair. 
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.
Drauzio Varella 





23 de fevereiro de 2012

Enfim, que venha 2012!

Dizem que o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Então, aproveitei o feriado para traçar meu próprio PDI (Plano de Desenvolvimento Individual). Matriculei-me num curso de Formação em PNL (Programação Neurolinguística); ampliei meus contatos; revi algumas áreas da vida e dei um rumo para elas.

Fiz uma verdadeira folia na minha vida: tirei os adereços que incomodavam, coloquei outros mais confortáveis e coerentes com minha situação, recusei "barulhos" que não me deixavam escutar direito, apreciei outros sons que nunca tinha me permitido escutar.

O feriado veio num momento muito oportuno. Agora, de fato, o ano vai começar.

Que venha 2012!

17 de fevereiro de 2012

Despertando

Sabe aquela vontade louca de parar o tempo e só voltar quando tudo estiver resolvido?
Ou voltar no tempo e fazer escolhas diferentes? Ou, simplesmente, aproveitar a sexta-feira, seguida do feriado de Carnaval, para desplugar total e, quem sabe na fantasia da folia e no clima de festa rever seus planos e voltar com uma nova expectativa - ou novo rumo?

Problemas e frustrações sempre vão surgir. Costumo dizer para os outros: aproveite o desconforto para mudar - de pensamento, de atitude, de lugar...

Estava muito acomodada com o status quo que vivia nos últimos meses. Era muito confortável e um momento de refrigério. Muito bom mesmo! Tão bom que dormi no ponto, como bem disse Guimarães Rosa ("o animal satisfeito dorme").

Agora é hora de acordar.

14 de fevereiro de 2012

Com toda licença, Marla de Queiroz!

Hoje eu peço licença a Marla de Queiroz, amiga da minha amiga Luciana Jaber (aquela da Frescurith de Mulher), para um crtl+c crtl+v de um texto que postou em seu Facebook. Simplesmente verdadeiro!
Quando você se compromete com o seu melhoramento, tem que renunciar a muitas coisas da sua rotina, do seu comportamento emocional. As mudanças poderão até ser dolorosas, mas jamais estéreis, porque são inevitáveis e só têm princípio. 
É preciso muita coragem pra caminhar por uma paisagem nova e desconhecida, mas a vida pede de nós flexibilidade e perdão para que o amor se instale com conforto na nossa alma. Sejam gentis com vocês, com os outros. E tenham muita consciência do potencial que ainda não foi desenvolvido. 
Estamos aqui para que o Universo também se beneficie da nossa existência. E receberemos em troca o eco do que emanarmos. 
Felicidade é só uma palavra se você você não tiver gratidão pelas conquistas que já teve e pelas que ainda poderá obter. E o amor só se tornará uma experiência se você permitir que ele te envolva, sem armaduras.Confie na vida e siga em frente. O mal só existe quando damos poder a ele. 
E somos do tamanho que queremos ser.
(Marla de Queiroz)

13 de fevereiro de 2012

Vulnerável, eu?

Tem dias que estou assim: uma chatice só!

Sou canceriana, mulher de fases, regida pela lua. Uma instabilidade emocional só! Chego a pensar que sou pentapolar, porque bipolar é pouco para minha variação de humor num só dia. Não tenho o menor constrangimento de assumir esse meu lado "negro".

No sábado estava naqueles dias que nem eu me suportava. Vá entender! Meu namorado, coitado, vai pro céu. Digo a ele: "só você pra me aturar". Ele ri e ainda me faz carinho. Mas, confessa: "nessas horas, meu bem, só saindo de perto e deixando você quietinha, sozinha..." E é isso mesmo que ele faz comigo. Homem esperto!

O bom de um relacionamento é quando você pode ser quem você é, com seus prós e contras, e ainda assim se sentir amada. É quando o outro entende que você necessita ter seu espaço e seu próprio tempo para gerir as emoções e fazer o que tem vontade... Sozinha! A isso eu chamo individualidade.

Depois do meu tempo, do meu espaço, da minha vontade satisfeita... Volto ao nós e ao "o que vamos fazer agora?".

E a vida prossegue... Cada um do seu jeito. Cada um com seus defeitos. Pares perfeitos!

10 de fevereiro de 2012

Stop!


Tenho vivido dias tensos, de muito trabalho e pressão. Costumo ser como um trator no dia a dia de trabalho, mas tem horas que o corpo grita: "para você ou paro eu". Resultado: dores no corpo, garganta arranhando e sinusite. Logo agora? Por mais que continue com o "trator" ligado, ele não consegue fazer muita coisa.

Tudo bem que mulher tem a incrível capacidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Mas reconheci, hoje, que não sou robô. E nem quero ser a "Mulher Maravilha". Tudo tem limite. E sou eu que estabeleço. Não o outro.

Pausa para descanso... E tenho certeza, que todas as outras coisas vão continuar andando e encontrando suas respostas. Sem precisar de mim.

9 de fevereiro de 2012

3, 2, 1... Recomeçando em plena quinta-feira!

Ai, que saudade do blog!!!

Quem vê assim até pensa que tirei férias. Mas, muito pelo contrário! Tanto trabalho e outras prioridades que, infelizmente, deixei ele meio de lado. Isso que dá aceitar novos desafios. Pensei que cargo diretivo fosse fácil... Eis a descoberta: eu era feliz e não sabia!

Agora, vem o peso da consciência, junto com o reconhecimento de que preciso equilibrar vida pessoal e vida profissional. Este é o desafio de muitas mulheres, acredito. Homem não deve ter essas coisas. Já foi condicionado a ser o provedor, o trabalhador... Trabalha, trabalha, trabalha muito (falo de homens de verdade), mas sem a "culpa" de estar deixando família e vida pessoal de lado. E se tem "culpa", sabe muito bem administrar isso. Ô, inveja!

Mas é bom estar de volta. O importante é dar o primeiro passo, mesmo que não seja numa segunda-feira. Como faço para dieta. E academia... Coisas de mulher!