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29 de dezembro de 2010

Sem medo de alcançar as estrelas

Poucos dias para mais um novo ano.
Lembro-me dos mesmos dias há um ano atrás.
E hoje, tudo diferente.
Como nossa vida muda em tão pouco tempo!

Muitas experiências, frustrações, planos que deram certo e os que não deram, muitas alegrias, surpresas, apoio de pessoas especiais, muitas lágrimas, ansiedade...
"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi"!!!
2010, um ano de fortes emoções.

Iniciativas que me libertaram do medo de romper, do medo de voar.
Descobri que a felicidade está em minhas mãos. Bastou eu decidi ser feliz e a decisão virou ato, o ato virou fato! 


Um pouco de ousadia e muita fé em Deus, que me guardou como a "meninas dos Seus olhos". Essa foi a minha "receita" e que passará a ser a regra para o próximo Ano Novo!


Agora é prosseguir, sem medo de alcançar as estrelas...

23 de dezembro de 2010

"Quando me amei de verdade"... A pura verdade!

Recebi esta mensagem cinco vezes no meu e-mail só essa semana e de diferentes pessoas. Sempre apagava, pois não suporto e-mails que vêm em formato de apresentação em PowerPoint. Na quinta vez decidi abri para ler... Vai que era o "destino" querendo dizer alguma coisa?! E disse!

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa que não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin

21 de dezembro de 2010

Sobre relacionamentos saudáveis... Posso falar?

Posso não ser a melhor pessoa para falar sobre o que é uma relação saudável, afinal, sou recém-separada judicialmente – e sem a menor chance de reconciliação! Mas devo admitir que aprendi alguma coisa com os relacionamentos que tive. E o casamento foi um laboratório e tanto!

Para início dessa conversa, vou registrar a definição de relacionamento, segundo o dicionário Aurélio: “Ligação de amizade, afetiva, profissional etc., condicionada por uma série de atitudes recíprocas”.

Gostei do termo que destaquei propositalmente (atitudes recíprocas), pois remete à troca. E relacionamento é isto: uma via de mão dupla. Ou seja, as pessoas envolvidas devem dar e receber, reciprocamente. Devem, sobretudo, saber falar e saber ouvir, reciprocamente.

O problema é que tem muito casal feito de uma só pessoa: apenas uma pessoa cede, apenas uma dá, apenas uma recebe... Apenas uma fala e a outra obedece. 

Isso NÃO É uma relação saudável!

Relacionamento tem que ser baseado no “nós”, sem desconsiderar o “eu”. Pois relacionamento de verdade implica em três pessoas – ele, ela e a relação. 

O que é bom para ele? O que é bom para ela? O que é bom para relação? Quem vai prevalecer? Quem vai ceder agora? E da próxima vez?

“Ele” pensa e se preocupa com “Ela”. E vice-versa. Os dois pensam e se preocupam com a relação. E vice-versa também! E se tem um quarto, quinto, sexto elemento (filhos), mais uma vertente para se pensar e se preocupar. A roda das “atitudes recíprocas” aumenta. Mas o importante mesmo é todos serem cuidados, equilibradamente.

Mulheres, cuidado! Em nome da vocação para ser “mártir”, ou “Amélia”, cedemos tanto, abnegamos tanto, doamos tanto... E não sobra nem a gente mesma! Esquecemos quem somos, do que gostamos, e até o que comemos. Mas sabemos perfeitamente quem é o outro, do que ele gosta e o que ele comeu dez dias atrás. 

Relação sem “eu”, não é relação!

Algo muito comum nas relações é tomar decisões baseadas na carência e no desespero. Outro perigo! O problema é que isso é feito, geralmente, de forma inconsciente, pois poucos admitem suas fraquezas. A consequência é a inversão de papéis: mulheres que se tornam “mães” dos maridos, ou eles que se tornam “pais” de suas mulheres. E tem ainda decisão precipitada de casar-se porque  “a idade tá chegando”, “a família tá cobrando”,   “tá todo mundo pressionando”... Pára o mundo que eu quero descer!

Decisão baseada na emoção (qualquer que seja ela – carência, desespero, paixão...) quase sempre está fadada ao insucesso. Eu aprendi a “duras penas”: emoção não pensa, não equilibra as coisas, não pondera. Emoção é instável, vulnerável... Irracional.

Relação saudável toma decisões saudáveis – para todos! Nem que seja necessário esperar o “fogo” baixar, a emoção acalmar, a paixão esfriar e aí sim, decidir, racionalmente, pelo bem comum: dele, dela e da relação!

Enfim, relacionamento é uma arte! Envolve sentimento, mas também envolve uma parcela significativa de razão para escrever uma história linda e de sucesso. Nesse palco, todos são protagonistas, não deve haver coadjuvante. E nem inversão de papéis...

11 de dezembro de 2010

Acordar


Você sabe o que significa acordar?
Vamos fazer uma brincadeira e separas em sílabas a palavra acordar:

A - COR - DAR

Viu? significa dar a cor. Colocar o coração em tudo que faz.

Existem pessoas que acordam às 6h da tarde.
É isso mesmo! Pela manhã caem da cama, mas passam o dia todo dormindo.
E existem alguns, acredite, que passam a vida toda e não conseguem "acordar".


Eu tive um amigo que acordou aos 54 anos de idade. Ele me disse:
- Descobri que estou na profissão errada.
E ele já estava se aposentando...
Imagina o trauma que esse amigo criou para si, para os colegas de trabalho, para a sua família!
Foi infeliz durante toda a sua vida profissional porque simplesmente não "acordou".

Eu na época era muito jovem, mas compreendi bem o que ele estava me dizendo naquele momento.
Por mais cinzento que posso estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que dou a ele.
Sabe porque?

Porque a vida tem a cor que a gente pinta.

O engraçado é que os dias são todos exclusivos.
Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu. Ele esta ali, esperando que eu ou você façamos com que  seja o melhor de nossa vida.

Os meus dias são os mais lindos da face da terra, porque eu os faço os mais lindos da face da terra.

Acredite em você. O universo é o limite!

Dê - se a oportunidade de A - COR - DAR todos os dias e compartilhar com os outros o que DEUS nos dá de melhor: o privilégio de ser e fazer os outros felizes!

(autor anônimo)

9 de dezembro de 2010

Sempre Drummond


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
                                                                              
 Carlos Drummond de Andrade

Li hoje e adorei!


(...) A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos. 

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece. 

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. 

Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe. Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos

Parte do texto de Alexandre Garcia