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30 de julho de 2011

Lições que aprendi

1. Não posso ter tudo na vida, mas tenho o que é necessário para minha felicidade. Bastei olhar para mim mesma e valorizar o que tenho de melhor. A felicidade está em mim.
2. Que a vida não é injusta. Ela me dá o que preciso em cada momento específico, embora o que precise não seja o que eu realmente quero.
3. Que Deus me ama incondicionalmente. E quando menos mereço este amor, é quando Ele insiste e prova Seu amor por mim.
4. Falando em amor, aprendi que ele não é um sentimento nobre, apenas. É mais do que isso - amar envolve comportamento, conduta, caráter. Amor é ATITUDE!
5. E atitudes são tomadas pensando no bem comum - o que não quero para mim não faço com o outro, seja quem for...
6. Que ouvir o coração é bom, mas ponderar com a razão é sábio.
7. Equilíbrio emocional é a chave para decisões assertivas.
8. Conhecer a mim mesma me livrou de muitas enrascadas.
9. Que a carência e o desespero são as melhores amigas da escolha precipitada.
10. Que não devo trocar o que mais quero no momento pelo que mais quero na vida. Momentos passam, mas a vida continua.
11. Que ser protagonista é melhor do que ser vítima.
12. Que novas lições surgem depois que enxugo as lágrimas. Elas embaçam a visão do aprendizado.
13.
14.
15...

Alguém tem um lenço para me emprestar???

23 de julho de 2011

Comprometido ou envolvido?

 As pessoas querem estar envolvidas, mas não comprometidas. 


Li essa frase outro dia e ela me deu respostas para muitas indagações.

Na área profissional, pra quê se comprometer e correr o risco de não ser valorizado? Pra quê trabalhar dia e noite se o salário no final do mês será o mesmo? Pra quê vestir a camisa se amanhã ou depois posso ser mandado embora? Afinal, ninguém é insubstituível! Mas é bom estar envolvido - pra dizer que tenho um emprego (embora não queira bem o trabalho), porque hoje em dia "você é o que você faz", porque traz dignidade e, claro, porque tenho dinheiro todo mês pra pagar minhas contas. Conclusão: compromisso é para quem ama o que faz. Envolvimento é para quem apenas faz... Pela metade!

Comprometer-se na área pessoal é ainda mais complicado, porque compromisso acaba referindo-se, equivocadamente, à obrigação. E, convenhamos, quem gosta de fazer algo obrigado? Liberdade é a palavra de ordem dessa geração. Livre para ser de quem quiser, para ligar a hora que quiser, para sair e voltar quando quiser, para fazer o que quiser. Envolvimento é liberdade. Compromisso é prisão. Será?

Mais uma vez chego a conclusão de que compromisso é para quem ama. Não amor-sentimento, mas amor-comportamento (atitude). E comportamento é escolha. Você escolhe ser livre ou ser prisioneiro em função da sua visão sobre uma determinada situação. E a sua visão pode estar distorcida.

Estar envolvido é ótimo! Estar comprometido é "pesado" demais! Essa é sua visão. E eu respeito, porque ela carrega sua história de vida (ou suas escolhas passadas). Se está certa ou não, não me atrevo a dizer. Não sou dona da verdade.

O que me atrevo a dizer é: estar envolvido e comprometido, ao mesmo tempo, pode ser melhor ainda, quando as duas visões estão focando na mesma direção, no mesmo alvo. Não importa o retorno que terei, mas o fim que queremos (porque estamos na mesma visão) atingir.

Isso vale tanto para o pessoal, como para o profissional.

Qual é a sua visão?

1 de julho de 2011

Você é mulher pra casar?

Estou lendo o livro Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert, e esta noite me diverti com o trecho em que a autora conversa com uma moça indiana, a Tulsi:

"Ver os filhos bem casados significa muito para a família (indiana). Tulsi tem uma tia que acaba de raspar a cabeça em sinal de agradecimento porque sua filha mais velha - com a idade jurássica de 28 anos - finalmente se casou. E, além disso, ela era uma moça difícil de casar. Perguntei a Tulsi o que torna uma moça indiana difícil de casar, e ela disse que existem muito motivos. 
- Se ela tiver um mapa astral ruim. Se for velha demais. Se tiver a pele escura demais. Se for instruída demais, e você não conseguir encontrar um homem mais instruído do que ela, e isso é um problema frequente hoje em dia, porque uma mulher não pode ser mais instruída do que o marido. Ou se ela teve um caso e a comunidade inteira sabe, ah, seria muito difícil arrumar um marido depois disso..."
Bom... Se a lista servisse para o Brasil (e tenho lá minhas dúvidas se não...), minhas chances de casar de novo (se eu quisesse...), seriam nulas: já tenho (quase) 33 anos, sou divorciada, o que talvez indique que meu mapa astral não é dos melhores (Câncer com ascendente em Touro... Quem vai enfrentar essa fera!!!), tenho curso superior e vou enfrentar uma Pós-Graduação em breve.

Lendo e aprendendo... Agora, tudo se explica! (risos)