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29 de junho de 2012

Sonho de criança

Às vezes, ou melhor, muitas das vezes, tenho a sensação de estar trabalhando (e muito) só para pagar contas. Quando criança, pensava em trabalhar logo, ter minha independência financeira, só para ter dinheiro para fazer o que gosto. Nem pensava em trabalhar no que gosto, mas ganhar para fazer o que gosto.

E aí, eu cresci e descobri que o que gosto custa caro; às vezes, nem tão caro, mas o fato é que não sobra dinheiro para fazer o que eu gosto.

Então, trabalho mais, no intuito de ganhar mais, e descubro que além de faltar grana, falta é tempo para fazer o que gosto! E, aí, por tabela, falta humor, falta paciência, falta motivação, falta equilíbrio...

Saudades da infância...




22 de junho de 2012

Rodar a baiana

Numa conversa informal, na mesa de um bar, uma mulher (bem) casada, uma divorciada (mas, atualmente, em um relacionamento sério) e uma solteira, a procura de um amor. Em suas companhias estavam o respectivo marido da (bem) casada e o respectivo namorado da divorciada. E o tema era: mulheres que "rodam a baiana".


Sim, porque mulher que é mulher, precisa rodar a baiana, seja para impor respeito, para mostrar quem é que manda, para colocar limites, porque está com TPM, ou por qualquer outra razão que a permita ter o controle da situação. Esta é a verdade! (?)

E vem a pergunta (masculina, claro!): por que os homens não rodam a baiana?

Ora, porque para rodar a baiana tem que ter emoção, não pode ficar apenas na racionalidade. Rodar a baiana, de verdade, requer um pouco de histeria, misturado a uma pitada de salto alto, batom, brilho nos olhos, coisas que só uma mulher sabe ter. Rodar a baiana requer sangue na veia, impulsividade meclada com instinto protetor, quase materno... E só uma mulher sabe o que é isso. Rodar a baiana requer intuição para fazê-lo na hora certa, no tom certo (bem alto ou simplesmente com uma olhada fuzilante, sem nada dizer, apenas gesticular, ou os dois ao mesmo tempo), com as pessoas certas e no lugar certo. Só uma mulher entende isso e faz isso, porque homem não consegue fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, tão pouco definir seus sentimentos (se for mais de um, esquece!) em gestos, palavras e... Reações milimetricamente planejadas. Enfim, para um homem rodar a baiana, ele precisa... Nascer mulher!

Então, o que eles devem fazer?!

Simplesmente... Comer acarajé!


21 de junho de 2012

Mercado de trabalho... Quem é você?!

Bate-papo com uma amiga pelo chat do skype:

Você passa quase cinco anos num lugar fazendo objetos de conhecimento. Então, tenta uma recolocação profissional no mercado de trabalho e tenta explicar o que é isso:  apresentações multimídias desenvolvidas em PowerPoint, com gravação de áudio e publicação para acesso via Internet por meio da ferramenta Adobe Presenter.
Aí vê do outro lado uma cara do tipo: "que diabo é isso?". Frustrante!

Tudo bem que faço objetos de conhecimento como ninguém. Sou especialista em PowerPoint, em Adobe Presenter, em Adobe Connect... E para dar um up na linguagem para ver se a cara do outro lado muda, digo: tenho sólida experiência na área de gestão do conhecimento e treinamento de profissionais para consolidação e disseminação do conhecimento dentro da organização. Bonito, né? Mas nenhuma reação.

Acrescento: cinco anos de experiência na produção de conteúdos voltados para Educação a Distância (EAD). Agora, uma reação: Ah! Mas não somos universidade. Jogo a última: seis anos de experiência em atividades de assessoria de imprensa, comunicação interna, jornalismo, redação e edição de textos e media trainning. E vem uma pergunta: Ok, então você é jornalista? - Sim! (e penso: ohhhh!!!). E pra completar, o fim (como se eu não soubesse): - Mas a vaga é para a área de Recursos Humanos! 

Mercado de trabalho, quem é você e o que você quer de mim?!

Diálogos internos

Estou numa fase introspectiva - Como estive várias vezes e gosto de estar. Percebo-me com um ser que não vive em bandos, mas quieto, na minha própria companhia e na dos meus diálogos internos. Tantos porquês, tantas perguntas ainda sem respostas. Tantos "e se...".

Incômodos promovem mudanças. Satisfação adormece.

Não consigo dormir...