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22 de junho de 2012

Rodar a baiana

Numa conversa informal, na mesa de um bar, uma mulher (bem) casada, uma divorciada (mas, atualmente, em um relacionamento sério) e uma solteira, a procura de um amor. Em suas companhias estavam o respectivo marido da (bem) casada e o respectivo namorado da divorciada. E o tema era: mulheres que "rodam a baiana".


Sim, porque mulher que é mulher, precisa rodar a baiana, seja para impor respeito, para mostrar quem é que manda, para colocar limites, porque está com TPM, ou por qualquer outra razão que a permita ter o controle da situação. Esta é a verdade! (?)

E vem a pergunta (masculina, claro!): por que os homens não rodam a baiana?

Ora, porque para rodar a baiana tem que ter emoção, não pode ficar apenas na racionalidade. Rodar a baiana, de verdade, requer um pouco de histeria, misturado a uma pitada de salto alto, batom, brilho nos olhos, coisas que só uma mulher sabe ter. Rodar a baiana requer sangue na veia, impulsividade meclada com instinto protetor, quase materno... E só uma mulher sabe o que é isso. Rodar a baiana requer intuição para fazê-lo na hora certa, no tom certo (bem alto ou simplesmente com uma olhada fuzilante, sem nada dizer, apenas gesticular, ou os dois ao mesmo tempo), com as pessoas certas e no lugar certo. Só uma mulher entende isso e faz isso, porque homem não consegue fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, tão pouco definir seus sentimentos (se for mais de um, esquece!) em gestos, palavras e... Reações milimetricamente planejadas. Enfim, para um homem rodar a baiana, ele precisa... Nascer mulher!

Então, o que eles devem fazer?!

Simplesmente... Comer acarajé!


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