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2 de maio de 2011

Escolhas assertivas

Já teve um momento em minha vida em que quis muito casar e constituir família. Tá certo que nunca acreditei muito nessa história de "príncipe encantado", mas achava que poderia encontrar alguém bacana para compartilhar a vida, seus bons e maus momentos. Ser feliz, a dois, debaixo do mesmo teto... Blá, blá, blá!

Bem, passei pela experiência e vi o quanto é difícil ser feliz, a dois, debaixo do mesmo teto! Por isso, optei por ser feliz debaixo de um teto só pra mim. Na verdade, hoje, divido o teto com minha mãe e sou muito grata por isso!

Daí, fico pensando: será que me casei porque realmente queria casar? Ou porque encontrei a tal pessoa "bacana"? (Essa questão eu já respondo: não mesmo!). Ou simplesmente porque é assim e pronto: todo mundo precisa casar um dia! Será?!

Convenções, padrões, tradições... Esses, sim, são mais poderosos do que qualquer desejo de se casar, ou apenas de se relacionar, sem necessariamente chegar ao matrimônio. Afinal, quem não namora/namorou alguém só para ficar em paz com a cobrança velada (ou escancarada) da sociedade - e da família?!

Esse é o caminho das escolhas precipitadas.

Em qualquer área da vida, precisamos decidir por aquilo que de fato é o melhor para nós e não necessariamente o que é o ideal da sociedade, o padrão para todos. E cada dia me convenço de que o caminho para a escolha mais assertiva está no autoconhecimento, no senso crítico e, consequentemente, na coragem de ser quem você realmente é e não o que o meio "sugere" que você seja.

Optei pelo caminho da autenticidade: sem medo e sem vergonha de ser quem eu sou, mesmo sendo do contra, muitas vezes! 

Em tempo: continuo procurando uma pessoa "bacana" para compartilhar bons e maus momentos da vida, mas deixei de atribuir a essa pessoa a responsabilidade pelo meu contentamento. Se aparecer ótimo, será um valor agregado! Mas, se não aparecer, garanto que pior, a minha vida não fica!

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