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7 de março de 2011

O erro das mulheres

Em meio à folia do carnaval, chegou as minhas mãos uma entrevista interessante com uma consultora amorosa (sim, existe essa profissão). O tema da reportagem era sedução e entre os vários trechos de uma entrevista que em princípio parecia tratar de um assunto banal, um deles me chamou a atenção:

O maior erro das mulheres é a forma como encaram o amor. A tendência é sempre colocar o amor e os relacionamentos como princípio-fim da vida. E os homens não fazem isso.  As mulheres têm a responsabilidade de ter uma relação feliz porque centram a vida no amor, delegando todas as partes de seu cotidiano aos homens. Estes, por sua vez, nunca preenchem todos os espaços de sua vida com o relacionamento amoroso. 
Eu comparo isso a uma pizza. Na vida do homem cada fatia é de um assunto. Tem os amigos, o trabalho, o futebol. O amor é só uma dessas fatias. E eles não morrem quando não podem ir ao jogo, porque têm outras coisas em foco. Já a pizza das mulheres só tem um sabor. E aí ela entra em depressão, nem vai ao trabalho quando o cara não liga, porque o relacionamento ocupa a vida inteira dela. Quando conseguimos distribuir a nossa pizza com sabedoria - uma fatia para cada assunto - teremos a tranquilidade tão sonhada.


Achei a comparação acima perfeita e é o que tenho discutido com algumas amigas "ansiosas" por um casamento em meio a uma rotina tão sem compromisso hoje em dia. Muitas de nós encaram o casamento como o prêmio final de uma vida, ou como nas histórias de cinema - o "final feliz". A recompensa por sermos tão "boazinhas", tão "educadas", tão "batalhadoras", tão "mulher"...

E abrimos mão de outras áreas da vida em busca desse tão sonhado "prêmio"... Que muitas vezes é um "presente de grego".

Tenho aprendido a dividir o meu pedaço de pizza com assuntos que me agradam - família, academia, cinema, leitura, amigos, cursos, trabalho... E tenho sido, sim, mais feliz. Pra mim, hoje, vale o lema: "Paz e arroz. Amor vem depois".

Na verdade, o tão "sonhado" amor eu achei - amando a mim mesma!


Para quem quiser ler a entrevista na íntegra, acesse: "A sedução não é moderna"

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