Ontem foi o Dia dos Namorados e fiquei me perguntando - o que pode ser considerado, hoje, "namoro"?
Uma pessoa com quem você fica de vez em quando pode ser considerado um "namoro"?
Um amigo íntimo, ou o famoso "PA" (Pinto Amigo), é "namoro"?
Sinceramente, na minha mania de ver tudo de forma prática, nenhum destes dois casos são "namoro".
Namorado de verdade é quem te assume publicamente, quem te presenteia inesperadamente - apenas com um chocolate ou uma simples flor roubada do jardim vizinho. É quem frequenta sua casa, conhece sua família, sente saudades quando não te vê ou não fala com você... E liga só para dar oi e ouvir sua voz ou aparece de surpresa no seu trabalho.
Namoro é compromisso, respeito, consideração.
É tesão...
Beijo na boca
Toque na mão
Sussurros de acelerar o coração.
É criar pretextos para estar juntos.
É dar e receber - carinhos, cafunés, abraços, selinhos...
Em época de "fast-sexo", definir o namoro ficou complicado.
Quantos, ontem, não sabiam se ligavam para o "ficante" (ou "PA"); se iriam receber ou dar presente; se eram ou não "a pessoa da vez"...
O dia passou, mas a interrogação continuou. Junto com ela, o vazio, a sensação de "não pertencer" a ninguém e o velho consolo - "solteira sim, sozinha nunca". Se é que isso serve de consolo!
Pode até haver sentimento, envolvimento e consideração pelo ilustre (e até mesmo sortudo) "PA". Neste caso, o anseio e a expectativa no dia de ontem era que este "PA" se transformasse no "Príncipe Amado", pelo menos por um dia.
Mas enfim... O dia passou!
Santo Antônio que nos proteja e nos livre, no próximo ano, dos terríveis "PA's".
Vamos namorar, minha gente. De verdade!!!
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